
Tornou-se um sucesso em todo o planeta: foram mais de 70 coleções e inúmeros produtos com sua grife. E são muitas as curiosidades. Em 1968, por exemplo, a pedido da Vogue ele criou a saharienne (jaqueta safári) para sessão de fotos com a famosa modelo Veruska, e foi sucesso absoluto. Em seguida, com a criação da Maison Saint Laurent Rive Gauche para homens, as mulheres iam até lá e compravam as roupas para elas. Criou o unissex.
Seus desfiles, sempre cheios de glamour, apresentavam suas marcas registradas: o smoking feminino (criado em 1966) e o grande e exuberante coração-colar-amuleto, uma jóia desenhada pelo próprio Yves Saint Laurent e feita artesanalmente – era usado pela modelo que desfilava um vestido em especial, geralmente preto, ou pela noiva. O famoso e pesado coração, de brilhantes, pérolas e rubis, era tão cobiçado pelas clientes que foram confeccionados modelos pequenos (e mais leves) para a venda.
Yves Saint Laurent sempre teve grande admiração pelas artes, especialmente Matisse e Braque, e muitas vezes inspirou-se em criações da pintura, das artes plásticas, para criar sua elegante e revolucionária moda: houve a coleção Matisse, a coleção Braque, a coleção Andy Warhol, etc. Em 07 de janeiro de 2002, ele comunicou à imprensa sua despedida da moda. Apresentou seu último desfile no Centre Georges Pompidou, em Paris, mostrando uma retrospectiva de seu sucesso. No fim do desfile, foi homenageado por sua musa, Catherine Deneuve, cantando para ele. Emocionado, Yves Saint Laurent selou assim sua contribuição eterna de elegância, luxo e chiquismo para a alta-moda internacional.
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