
Hoje recordei meu querido e inesquecível amigo
Márcio Bertola, que morreu recentemente aos 52 anos e foi um dos mais importantes jornalistas sociais e escritores de Minas Gerais, com trânsito livre em todas as principais reuniões da alta sociedade mineira, carioca e paulista. Amante das artes, das boas maneiras, amigo de pessoas muito especiais como o simpático Governador
Aécio Neves, o chique
Carlinhos Ferreira que saiu de Minas Gerais para brilhar na moda em Nova York, a sempre elegante e simpática
Ângela Gutierrez, os
tradicionalíssimos das famílias
Andrada e
Bia Fortes e muita gente bacana. Sempre
educadíssimo e muito elegante, Márcio gostava da minha arte e me incentivava aceitar convites para expor e ser publicado em tudo que aparecia em Minas Gerais. Eu achava divertido. Quando fiquei sabendo de sua morte eu fiquei estático (!). A lembrança de seu nome me veio numa conversa, logo fui reler o livro
“É Proibido Esquecer”, que ele escreveu e que tenho devidamente autografado – a capa é uma pintura do
Mário Mendonça,
‘O Vento da Tarde’, de 1983. Uma das coisas que eu mais admirava no Márcio como figura social era a pontualidade que ele tinha e a objetividade em tudo. Se ele me mandava um cartão, fax ou fazia telefonema convidando ou avisando sobre algo, era sempre simpático e tudo bem prático, curto e suficiente. Com um bom humor memorável. É quando pessoas queridas, como o Márcio, se vão, que vem a certeza da importância de que devemos viver o máximo possível ao lado dos nossos amigos. Nós sabemos quando somos bem-vindos, quando somos queridos; então, vamos conviver mais com nossos amigos, aprender com eles e guardar boas recordações. Porque, é isso que vale.
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