
Eu raramente acompanho o
prêt-à-porter, porque quase não há criatividade; dessa vez estou dando muita atenção às passarelas de Paris, porque arte e moda estão muito juntas. Quem da moda não gosta da criatividade de
Elsa Schiaparelli? Muito rosa,
shocking pink, na passarela, rostos de perfil impressos nos tecidos e o surrealismo que fez dessa italiana de sucesso, grande criadora de moda envolvida num bom humor e extravagância atrevida.

Eu gosto da moda que além de apresentar uma estrutura criativa, também expressa estampas, desenhos criativos... Óbvio que muitas vezes a graça está nos detalhes das horas que são necessárias para os bordados, mas essa deve ser uma percepção muito sutil do luxo e, quase sempre, só está presente na alta costura.
Às vezes, a moda deveria nos

inspirar ao novo, à expressão individual. Se muitas mulheres estão ficando iguais com seus silicones e plásticas em geral, as roupas mais criativas ganham espaço no ritmo das que, felizmente, ainda não se entregaram totalmente ao limite da aparência generalizada e buscam uma expressão única de identidade, sentimento e conquista. Destaco um vestido de Schiaparelli que, apesar de uma estrutura aparentemente simples, eu gosto, de 1937, com uma inusitada e bacana lagosta sobre organza, o rosado de
Dolce&Gabanna e o criativo
Rei do Pop, também com rosa, por
Jean Charles Castelbajac. Sábado tem mais.
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