
Não é fácil escrever um livro sobre moda, depois editá-lo e decidir capa e tudo mais de cores, organização de temas, enfim... Mas, para mim, é bom ter ocupação e oferecer um completo resultado de minha criatividade. O importante é que neste mês o livro será lançado, homenageando meus leitores que são carinhosos, enviam e-mails, telefonam, fazendo com que eu me sinta interessante num meio que exige constantes mudanças, enquanto procuro ser rígido com meu estilo. Talvez, de um jeito mais sutil, enfrentar as constantes mudanças também seja uma expressão de novidade, de estar livre e, no geral, todo mundo quer ser livre de alguma forma. Tem de ter, no meio dessa sutileza, um equilíbrio, pois... Gosto de formalidade em tudo, das roupas às pessoas. Tenho aversão à gente sorridente e disponível, mesmo assim sou atencioso. Gosto de educação, de quem acredita no impossível. Considero chique quem responde telefonema, carta, fax, cartão... Educação natural é muito chique. Basicamente, além disso, não precisa de muita coisa para ter minha atenção. Gosto de gente bonita; pode ter carapuça, desde que seja um doce de pessoa, e eu tenho muita sensibilidade pra isso. Não me importo com "arrogância", porque não sou preconceituoso e não confundo timidez com nada. Tenho meus "exageros", por exemplo: se eu fosse criar uma cena a fim de retratar
Marie Antoinette para o cinema, faria ela usar uma peruca de 6 metros, equilibrada por 4 longos e finos garfos segurados por empregados, enquanto ela faz um passeio pelo jardim. Isso não é nada –
um tubarão branco mede 6 metros. Você pode ter sua seriedade baseada no que for, no seu exemplo de vida dura ou de fantasias, depende de sua base, desde que não incomode ninguém por causa disso. Eu me interesso pelas possibilidades, mudar perspectivas e dar movimento às cores de tudo.
Um comentário:
Aguardo ansiosa!! Sempre me divirto quando leio os seus textos...
Um abraço carinhoso.
Elaine P.
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