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Tom Ford para YSL Rive Gauche
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Talvez o título do texto de hoje tenha causado estranheza em muita gente, mas não em quem está de olho nas notícias, mesmo que seja pelo Twitter, enquanto seu anel Cartier arranha o Ipad e sua rotina é descrita, digitada, "twittada". Ontem, religiosos americanos saíram às ruas em Nova York para avisarem que hoje é o fim do mundo. Eu acho essas coisas interessantes. Será que, com uma notícia assim, as pessoas que habitam os planetas na galáxia da moda, repensam sua identidade fashion? Provavelmente. A gente lida com tantos acontecimentos surreais, casacos gigantes e modelagens que camuflam nossa pele real, revelando as ilusões que a moda mais vende para quem busca ser bem superficial, artificial, fashion. No estilo, nada é mais verdadeiro que seu poder aquisitivo, sua vaidade, sua fome por tudo que é fashion. Não seria apropriado pensar nos elementos que fazem a moda para definirem quem somos. Então, enquanto as pessoas querem ser sensuais e atraentes, eu considero apropriado prestar atenção ao que está cada vez mais banalizado: as pessoas mais acostumadas com violência na TV, no cinema, nas ruas e escolas, em tudo que vemos. Cada vez mais gente quer sentir-se forte, valorizada por isso. Porém, para as mulheres, pouca coisa, quando não se é da alta sociedade ou não se tem um temperamento fantástico, é mais forte que seios e salto alto. Quanto sexo há na moda do povão! É mais fácil decidir o que despir: tudo. Isso é horrível para decidir o que vestir. Então, enquanto a maioria corre para baixo, eu quero falar de mim e minhas exclusividades, e de você, leitor. Para os muito consumidores de luxo, o ideal é a junção de tecidos tecnológicos, luxuosos, magníficos, em visuais modernos para dia e noite. Conforto e beleza com sobriedade. Nessa loucura de roupas, a qualidade para um evento tão brutal seria Tom Ford. Mas, prepare-se, pois, ao contrário do povão, preso aos vícios, promoções e falsos luxos, as roupas especiais só serão vistas na hora da festa.
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