Apesar do assunto ser Amy Winehouse, encontrada ontem fatalmente destruída por suas escolhas, a lição deste texto serve para todos nós. Leia com atenção, pois, não faço nada que não seja útil e, mesmo que nos consideremos imunes ao precipício das más escolhas, temos de ajudar os outros. Quando bem treinada, mesmo com os bolsos cheios de confeitos, uma criança pode ser exemplarmente chique. Terá uma linha telefônica para treinar como atender telefonemas da babá, com repertório de conversa que exige anotar recados com detalhes de fuso horário e expressões internacionais, por exemplo, tudo gravado e supervisionado por profissional em fonoaudiologia. Óbvio que a criança acha uma chatice, mas, até Elizabeth II da Inglaterra, aprendeu manusear armamento pesado de guerra. Quem mandou nascer em berço de ouro? Aulas de economia, toda semana, preparam a jovem menina, ou pequeno rapaz, para saber administrar sua fortuna. Com expressão impassível de perigo, treinada enquanto quer assistir desenho animado, não esconde sua chique arrogância e responde a treinadora, por telefone: “Foi engano!” Conhece sapatos para o campo e para a cidade, é capaz de reconhecê-los de olhos vendados; tem noção de moda, não vai a festas populares nem a encontros de grupos de escoteiros, pois, sabe que é cafona e que não levará a nada. Na ausência da resposta para a prova, escreve: “Como você quer que eu fale sobre isso, quando eu sei quem é Tom Ford?!” Enquanto as lojas de brinquedos não vendem uma máquina de guardar segredos, a criança diz que não pode ir a Disney, pois, tem um desfile de moda para assistir noutro continente. Durante o desfile, impaciente, sobe na passarela e diz: “não quero ter uma centena de casas, dezenas de carros e quatro aeronaves, quero ser livre como a Amy Winehouse!” Será? Há muitas formas de explodir suas angústias. Preste atenção, é fácil identificar quando as coisas desandam, quando estamos entrando num vício, num caminho errado, é fácil identificar de onde vem negatividade, fácil identificar que o que forçamos mudar hoje se voltará contra nós na primeira oportunidade. Os vícios são assim, depois não adianta procurar grupos com dinâmicas para deixar o mal de lado, quando o mal chega, ele não sai, pois o mal é do mundo. Portanto, resgate o que você é de verdade, sem drogas, sem vícios, sem negatividades, peça ajuda, não há vergonha nisso. De nada adianta usar máscaras se não pudermos ser o que somos de verdade, longe de farsas que nos levam ao abismo, que nos destroem. O que faltou a Amy foi uma palavra amiga, gente que estivesse por perto para apoiá-la, arrancar-lhe o copo de bebida ou a droga, e forçá-la a ser ela mesma. Não, meus amigos, paliativos não nos fazem pessoas melhores. É visível nosso esforço em mostrar o que queremos para nós, nossos problemas psicológicos e até um possível surto suicida. Tudo isso deve ser resultado de nossas escolhas. Não tenha vergonha de bater na porta de alguém, desde que você não use máscaras. Seja você, escute os sinais do destino, aceite o que é real. Somente assim, você estará mais forte que os vícios, mais forte que os surtos e não estará só. Vai, pode escolher, a porta está aí, bata, antes que o tempo apague ou desfaça sua chance. Portanto, meus amigos, apesar das notícias sobre as polêmicas das ilusórias escolhas da Amy, seu talento é muito maior.
Opinião – A Realidade de Ilusões de AMY WINEHOUSE
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Um comentário:
A verdade está em uma única frase: "Cada um sabe a dor e delícia de ser o que é"....
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