Autodestruição Humana

Enganaram uma elefanta grávida, faminta, que confiava nas pessoas na India e lhe deram um abacaxi com explosivos. É indescritível a dor que aquele animal sentiu até morrer enquanto os responsáveis pela crueldade riam da triste cena. Não dá para se conformar com atitudes assim, não dá para aceitar com a desculpa de termos sempre as mais diferentes maneiras de nos sentirmos bem: com atitudes como evitar o assunto, com religião, com meditação... É algo terrível, mais uma, vinda de outro caminho. Então, você olha para outras direções e vê uma pessoa imobilizada, humilhada, ser assassinada por um policial nos Estados Unidos - um grande centro que deveria ser civilizado. Em seguida, no Brasil, um menino, filho de uma empregada doméstica, cai de um prédio pela negligencia da patroa que, deixando a criança sozinha no elevador, pressionou o botão da cobertura quando ele queria descer e encontrar com a mãe que teve de passear com o cachorro da família na rua. O que exatamente as pessoas que se importam com situações chocantes podem fazer? Será que devemos sempre aceitar acompanhar tudo isso e apenas torcer para que não aconteça mais? É tudo muito chocante. O mundo é uma grande panela de maldades e a gente está longe de ter visto 1/3 disso. Sinto muito mãe elefante, sinto muito homem morto pelo policial, sinto muito criança que caiu do prédio, sinto muito.

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